segunda-feira, 24 de janeiro de 2011


Virei uma adolescente, e fui tratada como uma pessoa mais crescida. Comecei a pensar coisas e escrever histórias, finalmente concluí que os outros não tinham mais nada a ver comigo. Eles não tinham direito de me virar para um lado e para outro como um pêndulo de relógio. Eu queria me modificar ao meu jeito. Percebi que podia me virar sem minha mãe, completa e totalmente, e isso doeu. Mas o que mais me afetou foi compreender que nunca poderia confiar em papai. Eu só confiava em mim.

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